Leandro Almeida
Ela corre a pauta
A imprimir o lampejo
O cheiro, a cor
A lembrança
E o sabor
Aí crio a Poesia
Aquela por quem fui criado
A levar-me
Entre meus próprios dedos
Então dou a luz
Àquela que me concebeu
Pois sou nascido
Daquela que de mim nasceu
É que outrora
Era tudo vazio
Sem forma.
E se movia a Poesia
Dando forma ao primeiro dia.
Sobre a face das águas se movia...
E no dia seis
Criou a Poesia ao homem
À sua imagem e semelhança o criou
Homem e mulher os formou...
E o formou
Do pó da terra
E soprou-lhe a Inspiração
E o fez alma vivente
Dotou-lhe de um coração...
Inegavelmente
Essa é nossa relação
É nosso gênesis
Nossa comunhão
É que dou a luz
Àquela que me concebeu
Pois sou nascido
Daquela que de mim nasceu
E assim vivemos nós
Eu a criá-la desde o amor
Aos meus mais profundos medos
E ela a levar-me
Entre meus próprios dedos
Pois cada dia a se passar
Com a caneta e papel por testemunhas
Luz um ao outro estamos a dar.
A imprimir o lampejo
O cheiro, a cor
A lembrança
E o sabor
Aí crio a Poesia
Aquela por quem fui criado
A levar-me
Entre meus próprios dedos
Então dou a luz
Àquela que me concebeu
Pois sou nascido
Daquela que de mim nasceu
É que outrora
Era tudo vazio
Sem forma.
E se movia a Poesia
Dando forma ao primeiro dia.
Sobre a face das águas se movia...
E no dia seis
Criou a Poesia ao homem
À sua imagem e semelhança o criou
Homem e mulher os formou...
E o formou
Do pó da terra
E soprou-lhe a Inspiração
E o fez alma vivente
Dotou-lhe de um coração...
Inegavelmente
Essa é nossa relação
É nosso gênesis
Nossa comunhão
É que dou a luz
Àquela que me concebeu
Pois sou nascido
Daquela que de mim nasceu
E assim vivemos nós
Eu a criá-la desde o amor
Aos meus mais profundos medos
E ela a levar-me
Entre meus próprios dedos
Pois cada dia a se passar
Com a caneta e papel por testemunhas
Luz um ao outro estamos a dar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário