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Açú / Lajes, Nordeste - Rio Grande do Norte, Brazil
Nós somos Leandro Ismael de Almeida e Islame Felipe Fernandes, alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus Ipanguaçu. Moramos em cidades diferentes - Felipe em Lajes e eu em Açú. Nos conhecemos na escola ano passado (2008) e no decorrer deste ano (2009) descobrimos um gosto comum: A paixão por literatura. Daí então, inspirados por grandes escritores que pudemos conhecer através das aulas de português, decidimos produzir o nosso próprio livro de caráter literário "Poesia Minha de Cada Dia" baseado totalmente em nosso cotidiano adolescente repleto de paixões, aspirações e questionamentos. O livro está em formação e pretendemos publicá-lo pela Editora Ifrn. Aqui neste blog você poderá acompanhar o andamento do nosso projeto Poesia Minha de Cada Dia como também conhecer alguns autores que apreciamos através de postagens que constantemente faremos de obras suas. Por fim, nos conhecer através de nossa modesta arte e "pistas" de nossa vida pessoal por intermédio do blog de forma integral. Esperamos que goste e viajemos juntos no mergunlho dentro do abismo dos pensamentos e palavras!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Arte de Voar – Asas Inatas











Felipe Fernandes

Pernas…
Para que servem?
Para sustentar-me?
Exibir?
Caminhar e seguir em frente?
Melhor seria voar
Mas ainda não aprendi
Era criança, mas com o tempo cresci.
Fui nascendo a cada dia,
Junto ao sol
E me transformando novamente em criança
Junto à lua.
Nos eclipses eu sonhava,
Amava…
Chorava…
Foi assim que aprendi a voar,
Pelo mundo passear
Vivendo, sentindo…
O tempo de tudo se encarregou,
E sem asas definitivamente não me deixou.
Hoje sem elas não vivo
É fundamental!
É essencial!
Pelo mundo as imaginações me levaram
Nas poesias, nos livros, nas paisagens…
Pelo mundo belo que fez Deus e que um dia nos deu
Por isso, voe
Sinta…
Ame…
Sonhe…
Não deixe que ninguém corte suas asas
Não permita que seu sonho vire pesadelo.
O sonho é o combustível,
Só assim pode voar.
Depois pousar
E a agir começar.
Sustentando-se com as pernas,
Erguendo o sonho com as mãos
Seguindo seu coração
Repleto de intuição
Ta vendo?
As pernas, contudo, não perderam sua função
Utilidades sempre tiveram!
E quando criança mimo sempre me deram
E as asas lá.
Agindo sem se apresentar.
Sempre as tive
Você também
E agora mais do que nunca
E sem o atrevimento ninguém.

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