Nesses dias 27 a 29 de Outubro, estivemos realizando no IFRN campus Ipanguaçu a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, onde houve uma breve viajem virtual na história da Biblioteca Nacional e homenagens ao escritor local João Lins Caldas. Na oportunidade também houve show de talentos, exposições artíticas-culturais e sarais poéticos de diversos gêneros - com a presença do escritor potiguar Antônio Francisco - entre muitas outras apresentações culturais. Durante o evento também houveram as premiações Amigo da Biblioteca e A Melhor Poesia, onde os alunos que mais visitaram e emprestaram livros à biblioteca durante o ano foram contemplados, como também alunos que inscrevessem as melhores poesias no concurso que estava aberto desde semana passada. Os três primeiros colocados no concurso A Melhor Poesia foram os alunos Eline Tavares em terceira colocação, Tálita em segunda colocação e eu, Leandro Almeida em primeira colocação. A Poesia que usei para concorrer e que me deu a vitória do concurso - como prêmio a assinatura anual gratuita da revista Pesquisa da FAPESP - foi a poesia recém-criada [ Colchete Aberto [ .
Veja:
Leandro Almeida
[ Colchete Aberto [
Muitos acham normal
A forçada ideia
Que tudo isso é natural
Oh, não chores
Hoje ele
Amanha nós
É o ciclo
É o circo
De lona preta e vulto
De trapezistas e palhaços de luto
Que contradição errônea!
Que ideia brutal!
Por que lamentam
Por que pranteiam
Se tudo é natural?
[ Somos... Colchete Aberto [
É que todos temem
A inspiração poética, inteligente
Manuscrita em vermelho
Pela Indesejada das Gentes
Sim, me é estranho
Esta caixa preenchida
Por vazio vestido em terno
Porque a verdade
É que nasci para ser eterno.
Muitos acham normal
A forçada ideia
Que tudo isso é natural
Oh, não chores
Hoje ele
Amanha nós
É o ciclo
É o circo
De lona preta e vulto
De trapezistas e palhaços de luto
Que contradição errônea!
Que ideia brutal!
Por que lamentam
Por que pranteiam
Se tudo é natural?
[ Somos... Colchete Aberto [
É que todos temem
A inspiração poética, inteligente
Manuscrita em vermelho
Pela Indesejada das Gentes
Sim, me é estranho
Esta caixa preenchida
Por vazio vestido em terno
Porque a verdade
É que nasci para ser eterno.